Discurso Marly Lôbo


Boa noite a todos familiares e amigos

Hoje estamos aqui para glorificar e agradecer a Deus por estarmos comemorando 50 anos de união conjugal juntamente com vocês que vieram nos fazer felizes com as vossas presenças. Mas eu gostaria mesmo é de relatar um pouco desta linda historia de amor.
Completando eu 14 anos de idade, fui surpreendida por um lindo olhar fascinante, que logo ao cruzar ao meu me encantou, e ao se aproximar estendendo suas mãos aveludadas convidou-me a sentarmos em um banco da praça Artur Timóteo, na cidade de Santa Quitéria.
Foi ali que tudo começou, o meu primeiro e único amor, foi maravilhoso. Senti-me feliz e pensei: É este! O que eu mais queria eu encontrei, mas que nada! O jogo de cintura foi dado, a luta foi grande, as pretendentes eram muitas, mas não desisti de lutar. Procurando zelar por este amor e com muito desejo de jamais me afastar deste que era tudo o que eu queria para as realizações dos meus sonhos e que é o desejo de toda  jovem , e comigo não foi deferente que era me casar  e  construir  uma  família.
Minha luta continuava, e minha perseverança também, cultivando o que de melhor eu havia encontrado, o meu primeiro e grande amor, um homem de caráter, personalidade, responsabilidade e de condição financeira boa e  porque  não  dizer  muito  bonito.  Passaram-se seis anos, e para minha alegria no dia 19 de janeiro do ano de 1964, ele me pediu em casamento. Que maravilha! A decisão estava tomada. Então logo no dia seguinte procurei providenciar tudo, e marcar a data do casamento que com 20 dias depois foi realizado. E aconteceu como está escrito no livro da vida em gêneses no capítulo 1 versículos 27 e 28: “Criou Deus o homem e a mulher, abençoou-os e disse tenham muitos filhos e espalhem por toda terra.” E assim no dia 11 de fevereiro do ano de1964 nos unimos tornando-nos uma só carne.
E com autoridade levantamos a espada do amor, da fé, da responsabilidade, do caráter, do trabalho, da dignidade, honestidade, sinceridade, harmonia e paz. E nesta abençoada união o Senhor nos presentiou com cinco filhos e somos gratos a Deus por estes príncipes e princesa que Ele nos deu.
A saber: o nosso primogênito, Luis Antonio que nos alegrou muito com sua chegada no dia 12 de junho do ano de 1965  as 10 horas em uma manhã de sábado de um parto normal em nossa residência em um apartamento no prédio  dos  correios e telégrafos da cidade de Santa Quitéria pesando 4.600 kg, tendo  sido  assistido  pela  parteira Fransquinha Barbosa e Dr. Agamenon.
Onze meses depois chegou a nossa princesa Ana Paula no dia 13 de maio do ano de 1966 de um parto normal pesando 3.600 kg às 23:20. Era uma terça-feira e o parto foi assistido pela enfermeira Neide Mesquita e Dr. Medeiros na assistência Arcênia Augusta Magalhães que ficava na rua João Rodrigues Pinto  na cidade de Santa Quitéria.
No ano seguinte no dia 30 de maio de 1967 às 23:10 na manhã de uma quinta-feira chegava o nosso terceiro pimpolho Egberto filho pesando 4.700 kg de um parto normal assistido pela enfermeira Neide Mesquita e Dr. Medeiros na mesma assistência Arcênia Augusta Magalhães. 
Dois anos mais tarde no dia 27 de novembro do ano de 1969 chegou o nosso quarto presente de Deus o Euclides com 4500 kg às 2:10 da manhã de sexta-feira de um parto normal assistido pela enfermeira Neide Mesquita e Dr. Medeiros na mesma assistência Arcênia Augusta Magalhães.
Passaram–se dez anos, e no dia 18 de janeiro do ano de 1980 fomos agraciado pela quinta vez com a chegada do nosso caçula Eliézer às 2:30 numa manhã de sábado com 4.600 kg de um parto normal assistido pela enfermeira Socorro Vieira e Dr. Tadeu no hospital geral de Santa Quitéria que ficava a rua  Adroaldo Martins no centro da cidade.
Nós nos sentíamos mais realizados e felizes, mas também com mais responsabilidade, para encararmos os nossos deveres de pais. Eu na posição de mulher, mãe, esposa e dona do lar, aderindo as renúncias, e submissões cabíveis, para um relacionamento o qual iria dar estabilidade ao nosso casamento ao lado um do outro.
Como esposa, estava sempre a ouvi-lo e fazendo a minha parte naquilo que o agradava. Como sabemos em uma caminhada, há muito altos e baixos, como também os atalhos, mas como sempre me posicionei firme, em todas estas travessias da vida, zelando por este que foi sempre o meu braço direito, este que está sempre a me ajudar, a me encorajar, quando diz sim você pode, vai dar certo.
E eu nesta longa caminhada, procurando ajudar em tudo que podia trabalhando, cuidando na educação dos filhos e do lar, sem deixar faltar o lado amoroso, dando atenção e carinho, tendo sempre comigo o temor a Deus, em obediência a sua lei, quando em sua palavra, ele nos ensina que devemos ser submissa aos nossos maridos amando e respeitando.
Creio que este é o segredo de uma vida unida e de longanimidade que é a obediência aos ensinamentos de Deus. Esta experiência meus filhos é o que temos a passar para vocês, aos nossos netos e a todos os nossos descendentes. Mas preparamos também meus filhos este momento que nos é cabível, para simbolizar tudo que relatei aqui.
Queremos passar as mãos de cada um vocês estas maletas, onde nelas encontram–se preciosos elementos, significativos. Um deles é a espada, que representa a autoridade, que seu pai usou para defesa de cada um de vocês, não como forma violenta e nem agressiva, mas ensinando como proceder na vida, sendo pessoas de bem, de caráter, responsabilidade, personalidade, dignidade e respeito.
E reconhecendo que vocês corresponderam com amor e dedicação o que sempre vos ensinou, hoje ele levanta esta espada, com alegria e gratidão a Deus, em agradecimento pelos filhos que vocês são.
O outro elemento é a tesoura, que é o símbolo do meu trabalho, do meu esforço, da minha dedicação no batalhar de cada dia e que sempre foi usada com prazer naquilo que gosto de fazer. E hoje para abrilhantar mais ainda o meu ego, tive a satisfação de com estas mesmas tesouras que passo a mão de vocês foi a mesma que usei com carinho e dedicação no elaborar de cada peça que vocês hoje estão usando.
Sinto-me honrada e feliz, ao ver este meu trabalho dando continuidade quando começado em 1992, com a grife Marlys confecções, o que hoje muito me alegra e me faz realizada, ao ver que todos os meus filhos terem exercido e até hoje exercem esta mesma profissão se expandindo com Lamanda e Madama me fazendo totalmente feliz. Além de exercer o papel de mãe no qual sou muito grata a meu Deus, por tão grande dádiva.
A todos o meu muito obrigado por estarem compartilhando da nossa alegria.





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